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Advogadas elogiam ações da CAAB e falam sobre mercado de trabalho

Juliana Camões

No segundo dia da Semana Saúde da Mulher, que a CAAB promove em sua sede em Nazaré, na capital baiana, entre os dias 06 e 10/03, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (08/03), várias advogadas participam das ações voltadas para os cuidados com a saúde e prevenção de doenças. Elas elogiam a iniciativa da Caixa de Assistência e falam de temas como mercado de trabalho, preconceito e barreiras profissionais.
SOBRE A CAAB – “Acho que as ações desenvolvidas pela CAAB têm muita importância e vêm ajudando a valorizar o desempenho da mulher advogada, estimulando sua atuação na profissão”.
MERCADO DE TRABALHO – “Hoje, a mulher já ocupa mais do que 50% do mercado na comparação com os homens. Também por ser maioria, sua atuação no mercado é de grande importância para todo o processo”.
PRECONCEITO – “Ainda enfrentamos uma série de obstáculos e barreiras criados pelo preconceito machista de alguns homens. Portanto, para combater essas práticas, nós mulheres precisamos nos impor, com respeito e muito profissionalismo. Até porque, todos sabem, as mulheres são muito inteligentes. Mas acredito que o importante para que tudo ocorra normalmente é o respeito. E isso nós mulheres exigimos, acima de tudo”, pontua Juliana Camões (OAB-BA 38.374).

Milena Rocha com a filha Maria Clara

SOBRE A CAAB – “Acho fundamental a existência da CAAB, pois aqui encontramos toda uma assistência, acolhimento e isso é importantíssimo”.
MERCADO DE TRABALHO – “Continuamos ainda com um desnível em relação aos salários e também ao respeito profissional. Não é em todo lugar que nós somos respeitadas, e nesse ambiente que ainda é muito masculino existe muito preconceito”.
PRECONCEITO – “Precisamos combater isso e acredito que passa por uma questão postural. A mulher deve se impor e mostrar que também é capaz e que tem tanto conhecimento quanto os homens”, afirma Milena Rocha Souza (OAB-BA 48.233).

Flaviana Barbosa

SOBRE A CAAB – “São ações interessantes as que a CAAB realiza. É a primeira vez que estou participando e estou gostando muito. Na verdade, eu desconhecia a maioria dos serviços oferecidos. Acabei pesquisando no site da instituição e fiquei satisfeita como o que encontrei. Fiquei feliz com o fato de termos esses serviços à disposição da categoria, principalmente para as mulheres. É muito gratificante”.
MERCADO DE TRABALHO –  “A participação da mulher no mercado de trabalho é muito importante, precisa e necessária. Alguns ainda veem a mulher apenas em casa, mas sua participação no mercado de trabalho é fundamental. Mesmo que tenhamos que ter uma jornada dupla, cuidando da família, o importante é que entendamos que tanto na família quanto no trabalho é preciso haver parceria, divisão de tarefas entre homem e mulher”.
PRECONCEITO – “O preconceito se combate com muita luta e perseverando sempre. Acredito que o próprio preconceito começa justamente quando nós rotulamos ele. Aquela coisa de ficar dizendo ‘eu não sou bem tratada por ser mulher, se fosse um homem teria um tratamento diferente’. Quando a gente começa com esse tipo de pensamento já começamos dando força ao preconceito”, disse Flaviana Barbosa (OAB-BA 46.865).

Beatrice Santos

SOBRE A CAAB – “Na verdade, eu desconhecia os serviços oferecidos pela CAAB da forma que eles existem. Também nunca vi outro conselho de categoria profissional oferecer essa gama de serviços. E olhe que todos cobram anuidade, mas não dão retorno como a OAB-BA nos dá. Vale muito a pena buscar esses serviços da CAAB”.
MERCADO DE TRABALHO – “A mulher tem se destacado muito no mercado de trabalho e na advocacia, que é uma área difícil. Você, de fato, precisa ter muita força e determinação para atuar. E o bom é que as meninas têm mostrado um trabalho com excelente qualidade, se destacado muito no exercício da profissão”.
PRECONCEITO – “O preconceito se combate com muito esforço e muito profissionalismo. Você colocando o profissionalismo em primeiro lugar, mostrando a qualidade dos seus serviços e dizendo a que veio consegue assegurar seu espaço, se destacar”, destaca Beatrice Amorim dos Santos (OAB-BA 40.371).

Rose Marie

SOBRE A CAAB – “Passei um tempo afastadada dos serviços da CAAB e agora estou de volta. Estou muito satisfeita com o que encontrei aqui. Principalmente hoje, com essa campanha em homenagem a nós mulheres”.
MECADO DE TRABALHO – “A mulher tem uma importância primordial no mercado de trabalho. Ela saiu de sua inércia, imposta por conta de uma formação familiar, e com os avanços da criação, do novo núcleo familiar, ela veio conquistando espaços e posições de destaque. E isso muitas vezes com a ajuda do companheiro e da família”.
PRECONCEITO – “Não existe um remédio. Acredito que se combate com a mulher dando seguimento aos seus objetivos, interesses e metas profissionais”, ressalta Rose Marie Magnavita Burlacchini (OAB-BA 6821).

Mariene Macedo

SOBRE A CAAB – “Os serviços que a CAAB oferece são essenciais. Principalmente os voltados para a questão da saúde. Tem ainda o transporte que é muito importante para o nosso deslocamento na cidade no dia a dia. Como vivemos num corre-corre de uma profissão estressante, campanhas como essa da Semana da Saúde da Mulher são importantes, pois nos alerta para o cuidado com a nossa saúde”.
MERCADO DE TRABALHO – “A mulher vem se desenvolvendo e crescendo bastante no mercado de trabalho. Às vezes eu brinco dizendo que nós mulheres vamos comandar o mundo, pois nos preocupamos com o profissionalismo e pequenos detalhes. Isso torna o nosso trabalho bastante diferenciado e muito especial”.
PRECONCEITO – “A família tem papel importante no combate a qualquer tipo de preconceito, inclusive esse que existe contra a mulher no mercado de trabalho. Mas, o certo é que infelizmente essa prática ainda existe. Acredito que esse preconceito por parte dos homens se dá pelo crescimento e fortalecimento da mulher no mercado de trabalho. Acho interessante ver mulheres conquistando novos espaços como dirigir caminhão, ônibus entre outros. Isso é uma prova de que somos capazes de desenvolver, e muito bem, qualquer profissão”, pontua Mariane Macedo dos Santos (OAB-BA 45.689).

Clécio Max – Texto e fotos