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CAAB engajada na campanha de conscientização do autismo

Neste 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo a Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (CAAB) confirma seu engajamento nessa importante luta replicando a campanha em suas redes sociais para convidar advogados e advogadas a participarem atuando como agentes multiplicadores.

A CAAB também mantém durante todo o mês de abril a fachada de sua sede, em Nazaré, iluminada na cor azul como forma de reforçar a força da campanha. O tema deste ano para a campanha no Brasil é: ‘Lugar de autista é em todo lugar!’. Uma frase criada pela jornalista brasileira Fátima de Kwant, radicada na Holanda, ativista e mãe de autista, que tem a hashtag #AutistaEmTodoLugar.

Entusiasta do envolvimento da Caixa de Assistência em campanhas sociais, o presidente da instituição, Maurício Leahy, destaca que é fundamental promover a conscientização acerca de questões sensíveis à sociedade. Ele espera que a iniciativa da CAAB possa contribuir para envolver ainda mais pessoas para difundir o objetivo do Dia Mundial de Conscientização do Autismo. “É importante que as pessoas obtenham informações sobre o autismo, de forma que possamos compreender melhor essa condição e, assim, acabar com qualquer tipo de preconceito e discriminação que cercam muitas pessoas diagnosticadas esse transtorno”, ressaltou Leahy

Em 2007 a Organização das Nações Unidas (ONU) institui o dia 02 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Para reforçar a campanha e a necessidade dessa conscientização por todo o mundo cartões postais são iluminados com a cor azul. No Brasil as capitais seguem o exemplo. Braço social da OAB da Bahia, a CAAB também faz sua parte e atua como agente multiplicador dessa importante campanha.

SOBRE O AUTISMO – Os Transtornos do Espectro Autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.

SINTOMAS:

De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos:

– ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

– o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

– domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.

TRATAMENTO:

O autismo é um transtorno crônico mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.

Fontes: Associação de Amigos do Autista / Blog da Saúde do Ministério da Saúde

Foto: Moisés Ribeiro / Colaborador CAAB