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Subseção de Feira de Santana homenageia advogadas no mês da mulher

Ana Patrícia

Ana Patrícia Dantas Leão


A crescente participação da mulher nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi um dos temas focados pela subseção de Feira de Santana da OAB-BA, durante as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher (08/03). “Houve um avanço significativo na luta incessante pela igualdade de gênero, quando se instituiu a necessidade de uma participação mais efetiva da mulher nos quadros da Ordem quebrando paradigmas”, disse Marcus Carvalhal, presidente da subseção no município.
Ainda de acordo com Carvalhal, o dinamismo e o poder multitarefa da mulher é uma qualidade ímpar, importante nos diversos segmentos do mercado, principalmente na advocacia. “Nós da OAB em Feira reconhecemos o papel fundamental da mulher no mundo, acreditamos na sua força, e temos como objetivo trabalhar para fortalecer os direitos e as prerrogativas das advogadas e defender toda a sociedade contra a discriminação, a violência e principalmente, lutar pela tão sonhada igualdade de gênero.”
Marcus Carvalhal

Marcus Carvalhal


“A importância na comemoração do dia internacional da mulher vai além de uma data comemorativa e de homenagens, mas se revela importante em manter acesa a chama dessa busca por direitos iguais que nós mulheres sempre lutamos para ter, enfrentando dificuldades e preconceitos ao longo dos anos”, afirmou a advogada Lívia de Jesus Neves (OAB-BA 42.736).
Para Lívia Neves, o Dia da Mulher é a lembrança de que apesar de tantas conquistas em benefício do gênero e da própria sociedade, que cresce com essas discussões, a luta continua e o dia em que sentimos na pele a força das palavras: Empoderamento Feminino que cresce cada vez que se é pronunciado, impulsionando-nos a dar saltos ainda mais altos.
MULHERES NO PODER – Em meio as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher a vice presidente da OAB-BA, Ana Patrícia Dantas Leão, abordou os avanços conquistados pelas mulheres em anos de luta por igualdade e destacou que “não nos basta alcançar apenas o fortalecimento individual, é preciso que a igualdade de direitos seja uma realidade, não apenas uma norma posta. É preciso também, que além da igualdade real dos direitos, a mulher seja valorizada, conquista que perpassa por uma mudança de comportamento e por uma mudança da nossa própria cultura”. O conteúdo pode ser conferido na íntegra no artigo “Mulheres no comando, mulheres no poder. Será?”, publicado no site da OAB-BA, no dia 08/03 ( http://migre.me/wfyWv ).
Abordando o campo da política, a vice-presidente ressalta que as mulheres representam mais da metade da população do Brasil, contudo, possuem pouca representatividade nas Casas Legislativas e, de um modo geral, nos cargos eletivos. “De acordo com os dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, atualmente, as mulheres ocupam 10% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 14% no Senado. Dos 27 governadores eleitos no último pleito, apenas Roraima elegeu uma mulher”, frisou. Ainda segundo Ana Patrícia, na mesma direção do Brasil, na Bahia, poucas mulheres têm protagonismo na vida política e, consequentemente, nos rumos da sociedade. Dos 417 municípios baianos, apenas em 56 as mulheres foram eleitas, o que representa um percentual de 13% do total de gestores.
Na seara do direito, a vice-presidente da OAB-BA afirma que o mesmo cenário é reproduzido no âmbito das 27 seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, dentre as quais apenas uma é presidida por mulher, Fernada Marinella, em Alagoas. “Destas mesmas 27 seccionais, apenas nove possuem uma vice-presidente mulher. E na Bahia, após 85 anos de existência, esta honra e conquista me coube, como resultado da maior participação feminina no âmbito da OAB. Muitas outras valorosas advogadas exercem importantes funções políticas nesta Instituição, de maneira que as advogadas baianas se vêm hoje representadas na atual Diretoria, ESA, CAAB, Conselho e Comissões”, pontua.
Já no Conselho Federal da OAB, lembra a vice-presidente, nenhuma mulher ocupa as cinco vagas destinadas à atual Diretoria, e das 81 vagas de conselheiros titulares, apenas 08 são ocupadas por mulheres. As estatísticas acima revelam a necessidade da maior participação feminina nos espaços políticos, em todas as suas esferas, para que a mulher possa também ser protagonista da sua história política e social.
PRESIDENTE DA CAAB – Sempre apoiando as iniciativas das subseções, especialmente as dedicadas às advogadas e estagiárias, a Caixa de Assistência vem priorizando o atendimento às demandas da classe no interior do Estado. “Não poderia ser diferente em Feira, onde o dinamismo de Marcus Carvalhal se traduz em serviços e benefícios que auxiliam os advogados no seu dia a dia”, disse o presidente da CAAB, Luiz Coutino.
“Suas ações têm concorrido para o fortalecimento da advocacia não só em Feira e região como em toda a Bahia. Como falei, isso nos leva a apoiar sua gestão e é o que temos feito na CAAB, onde outro grande conterrâneo de Feira, o vice-presidente Pedro Mascarenhas tem sido um incansável guerreiro quando a meta é empreender esforços para ajudar a classe”, acrescentou Luiz Coutinho, elogiando e sugerindo a leitura do bem elaborado artigo ( http://migre.me/wfyWv ) da vice-presidente Ana Patrícia Dantas Leão.