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Concurso de Fotografia

Fotografias, para lembrar de um grande e saudoso fotógrafo
 
O mundo da fotografia ficou mais triste no 22 de julho de 2017. Foi um sábado, quando advogados receberam com muito pesar a notícia do falecimento de Pedro dos Santos Cirino, o querido e sempre bem humorado fotógrafo Baixinho, como era carinhosamente chamado por profissionais e estagiários da advocacia baiana. Como forma de tornar a profissão que ele abraçou em uma forma de lembrá-lo, a Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia (CAA-BA) lança o 1º Concurso de Fotografia Pedro dos Santos Cirino (Baixinho da OAB).
Quem conheceu Baixinho sabe o quanto ele ficaria feliz e realizado com essa simples porém verdadeira homenagem a uma pessoa que passou boa parte de sua vida por trás de uma máquina fotográfica colhendo e perpetuando flagrantes e emoções de muita gente, principalmente profissionais ou pessoas direta ou indiretamente ligadas à advocacia baiana.
Baixinho, que atuou por décadas como fotógrafo freelancer em eventos e solenidades da CAAB, OAB-BA, Associação Baiana de Advogados Trabalhistas (ABAT), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região (Amatras5) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT), foi vencido por um infarto. Mas nunca foi vencido na arte de exibir seu bom humor e por isso mesmo, colecionou inúmeros amigos entre a classe. E deixa saudades…
“Perdemos um amigo, uma pessoa que cativava pelo seu bom humor. Decidimos batizar o concurso com o seu nome, como forma de lembrá-lo da maneira com que ele passou boa parte de sua vida: fotografando e nos fazendo sorrir por meios de sues cliques e flashs”, disse o presidente da Caixa de Assistência, Luiz Coutinho,  que sugeriu a criação do prêmio e contou com o apoio da diretoria da Caixa de Assistência para colocá-lo em prática.
“Eu o chamava de Baixinho e confesso que não sabia seu nome, apesar do longo convívio. Ele era um tipo especial de ser humano, daqueles que nos cativa no primeiro contato. Riso largo, cara de matuto, um coração do tamanho do mundo. Nunca o vi de cara fechada, triste ou até mesmo sério. Sempre rindo como a nos ensinar que a vida é bela e curta, não valendo a pena ‘gastá-la’ com aborrecimentos. Viveu sem complicar, morreu sem dar trabalho, como deveriam morrer todos nós. Veio ao mundo para brincar com a vida, não para brigar com ela. A onde estiver, vai estar bem, pois sabia das coisas, não complicava”, disse Pedro Nizan, secretário-geral adjunto da OAB-BA.
“Cirino era uma presença constante nos eventos da OAB-BA e sempre com um sorriso no rosto e uma disposição sem igual para o ofício que escolheu para a sua vida.  Fez parte e registrou momentos importantes da minha vida profissional. Desde a entrega da carteira de estagiária até a posse como conselheira. Deixará saudades”, ressalta Vanessa Santos Lopes (AOB-BA 28.804).
“Eu acho que Cirino carregou em suas mãos a imensa maioria dos grandes momentos da Justiça do Trabalho nos últimos 15, 20 anos. Não se trata apenas de um profissional de fotografia, mas de uma testemunha privilegiada dos passos de uma verdadeira família que se formou naturalmente. Ele não é só registro, pois integra cada momento bom que retratou, e seu jeito simples e caridoso ultrapassa o papel e a imagem em si”, disse presidente da ABAT, Jorge Lima.
Prosseguindo, Jorge Lima acrescentou que “o seu exemplo de dedicação, simplicidade e humildade deve servir de exemplo para nós todos, sempre desafiados pela tentação do egoísmo e da vaidade. Seremos vitoriosos se conseguirmos reproduzir o seu modelo, tratando a todos com atenção e respeito, independentemente da posição social e da conta bancária. Cirino, meu grande amigo, vive!”.