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Empoderamento feminino foi tema de debate na Nova CAAB


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Desconstruir o imaginário de que as mulheres são frágeis e que por isso devem ocupar espaços menos importantes na sociedade, foi um dos pontos abordados pela jornalista Viviam Caroline, que também é mestra em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Nesta quinta-feira (09/03), ela proferiu a palestra Empoderamento Feminino – uma das chaves para o equilíbrio social. O evento ocorreu na sede da CAAB, em Nazaré, e fez parte da programação que a Caixa de Assistência montou para a Semana da Advogada, em comemoração pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Também ocorreram ações voltadas para a estética e a saúde das advogadas, estagiárias e dependentes.

“Trouxemos um pouco da nossa vivência e da Banda Didá Feminina, que acaba sendo um símbolo importante do empoderamento da mulher. São 23 anos falando que as mulheres são capazes, que têm potencial de forma que possamos desconstruir esse imaginário de que elas são frágeis e que por isso devem ocupar espaços menos instituições como a Didá são capazes de trabalhar para desfazer. “Mas não é fácil, porque nós ainda continuamos educando os nossos filhos para essas diferenças”.

Segundo a jornalista, que também é vocalista da Didá e desenvolve ações sociais na instituição, existe uma cultura que resolveu criar um estereótipo da mulher frágil, sensível e incapaz. Mas não é uma sensibilidade produtiva, é uma sensibilidade que anula e a torna incapaz, coloca de lado, coloca de escanteio.

“Todo preconceito está impregnado. É assim com o sexismo, com o machismo e nós acabamos nos traindo os praticando algumas vezes. Então, empoderar as mulheres é inicialmente instigá-las à coragem de pensar diferente. De disafiar-se para então desafiar o outro. De olhar para a sua condição e ver o que não lhe faz feliz. E qual é a sua vontade? A sua vontade não precisa realmente estar de acordo com a vontade do outro. Porque vontades cada um tem a sua. O que a gente precisa é respeitar o espaço das pessoas e precisamos ser respeitadas

DESCONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO –  “A violência é sempre a forma escolhida para impor a vontade do outro. Mas essa não é a nossa vontade. Diante desse imaginário que nos coloca como acatáveis, que aceitamos tudo, acaba, muitas vezes, fazendo com que nós mesmas acreditemos nisso. E esse é o grande problema. É por isso que precisamos lutar para desconstruir esse imaginário. E outro grande problema é que nós mulheres sabemos disso teoricamente, mas a grande dificuldade é colocar essa ação de desconstrução em prática”, pontua.

“Essa desconstrução é, porém, uma viagem muito profunda porque fomos educadas para manter esse modelo. Fomos educadas em casa, na escola, em nossos lugares de convivências e também as religiões contribuem muito para isso. Ainda continuamos educando os meninos para o carro, para a gerência da casa, para o trabalho na rua e educando as meninas para o serviço doméstico”, diz a mestra, acrescentando que com o trabalhado da Didá temos ao nosso favor a música, o samba reggae, a cultura afro… “Quando conseguimos nos apropriar de valores que são nossos, mas que nos foram retirados durante muito tempo nós encontramos nossa identidade e a partir daí ganhamos força para lutar”, finaliza Viviam Caroline.

FALA O PRESIDENTE – “Desde que assumimos a direção da CAAB vimos fazendo o que nunca se pensou em fazer na Ordem, que sempre foi um lugar fechado para brancos. Em nossa gestão buscamos ações plurais, de pertencimento a todos. Na solenidade de 70 Anos da Caixa de Assistência trouxemos para abrilhantar a nossa festa religiosos de matizes diferentes, com espaço para todos como o povo do candomblé. Fiz assim também quando foi homenageado com a Comenda Thomé de Souza, levando o candomblé para a Câmara Municipal de Salvador”, disse Luiz Coutinho, presidente da CAAB.

“Agora, na Semana da Advogada, nada mais justo e oportuno do que trazer vocês da Banda Didá para falar a advogadas, estagiárias e colaboradoras sobre as experiências de lutas travadas por vocês em mais de duas décadas. E fizemos isso com muita alegria, pois estamos e estaremos sempre junyos para construir e só se constrói rompendo barreiras e ocupando espaços”, ressalta o presidente, acrescentando que em 2017 a atenção à advogada será priorizada, para que se consiga muito mais avanços em prol das mulheres. “Precisamos nos unir para acabar com as desigualdades”.

Dandara Pinho

IGUALDADE RACIAL – As ações desenvolvidas pela CAAB na Semana da Advogada, em especial o convite para a Banda Didá se apresentar na sede da instituição no dia da palestra de Viviam Caroline, foram elogiadas pela advogadas Dandara Pinho, presidente da Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial da OAB-BA. “Trazer a Banda Didá, não apenas enquanto uma banda folclórica, que representa as mulheres negras de uma cidade mais negras fora da diáspora africana, mas trazer Viviam que é jornalista, mestra em cultura, para falar para a comunidade da advocacia foi uma iniciativa muito importante”, afirma.

Ainda de acordo com Dandara Pinho, foi possível ver uma mulher negra ser ouvida, sendo respeitada de forma profissional. “É muito bom ver que a própria comunidade de gestão política da OAB-BA e da CAAB tem percebido quanto é importante esse debate que as comissões que tratam com a sociedade civil vem fazendo e trazendo isso para dentro da advocacia baiana. Todos os que estavam aqui presente tiveram o respeito de ouvi-la. Foi gratificante ver no rosto das pessoas a interface de uma reflexão, de um pensamento e de saírem daqui tocadas com o que ela veio nos falar, sobre conceitos de etnicidade, de gênero e identidade étnica. Isso para mim foi o melhor presente de toda a semana em comemoração ao Dia Internacional da Mulher’, disse Dandara Pinho.

Marcele Moreira

“Eventos como esse representam um momento de reflexão, de tentar o máximo possível ampliar esse debate, essa discussão para uma questão que vem de muito tempo e é historicamente marcado. São passos, como Viviam falou, curtos mais que devem ser feitos de forma mais contínua, de modo que ganhe mais projeção e seja internalizado, como algo que deve efetivamente mudar”, disse a advogada Marcele Moreira, ao elogiar a palestrante, as meninas da Didá e a iniciativa da CAAB.

A Semana da Advogada CAAB objetivou aproximar ainda mais às advogadas dos serviços oferecidos pela instituição. A diretoria projetou uma série de ações voltadas para uma melhor saúde e autoestima das profissionais. Foram intensificados os atendimentos com médico clínico, nutricionista, ginecologista e dentista. Além de exames preventivos, eletrocardiograma, oftalmológico, controle glicêmico e da pressão arterial, as profissionais tiveram acesso a tratamento odontológico sem custos e também acupuntura. Sem esquecer dos cuidados com a beleza, a CAAB disponibilizou consultoria em maquiagem e serviço de manicure. Tudo em prol do respeito que a mulher, e principalmente a advogada, merece.

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